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Queima das Fitas 2025: Matosinhos recebe o espírito académico

De 3 a 10 de maio de 2025, o Queimódromo, localizado no Parque da Cidade, volta a acolher  encher-se de capas negras, sorrisos largos, música e noites que se estendem até ao dia seguinte. Os estudantes finalistas, vindos de todas as faculdades do Porto, atravessam a cidade em exultantes procissões, despedindo-se de uma etapa feita de conquistas, de amizades e de descobertas. 

Uma tradição que atravessa gerações

A Queima das Fitas nasceu na Universidade de Coimbra, há mais de cem anos, como uma cerimónia solene de despedida, mas cedo se espalhou pelo país, assumindo em cada cidade o seu sotaque e as suas tradições.

No Porto e em Matosinhos, a festa tem um brilho próprio. Entre a Monumental Serenata, que marca o arranque oficial, e o cortejo académico, há um ambicioso calendário de celebrações: concertos ao ar livre, arraiais populares, eventos solidários e, claro, as longas noites no Queimódromo.​

O epicentro: Matosinhos de braços abertos

Nos últimos anos, Matosinhos tornou-se casa de muitos destes eventos. O Parque da Cidade do Porto, que atravessa fronteiras invisíveis até Matosinhos, acolhe concertos memoráveis. A marginal enche-se de estudantes que celebram de frente para o mar, lembrando que o futuro é, acima de tudo, vasto.​

Durante a semana da Queima, a cidade transforma-se: as esplanadas crescem, tomando conta das ruas, e o cheiro a maresia mistura-se com o cheiro a aventura. A alegria tom o sotaque do Norte, é contagiante e generosa.​

Programação | Queima das Fitas do Porto 2025

Em 2025, a Queima das Fitas do Porto decorre de 3 a 10 de maio, com um cartaz musical diversificado e eventos tradicionais que marcam esta celebração académica.​

Concertos no Queimódromo:

  • 3 de maio: Milky Chance, Vini Vici
  • 4 de maio: Clean Bandit, Mizzy Miles
  • 5 de maio: Bispo, Jovem Dionisio
  • 6 de maio: Quim Barreiros, Rosinha
  • 7 de maio: WIU, T-Rex
  • 8 de maio: Plutónio, Van Zee
  • 9 de maio: Lukas Graham, Dillaz, Miguel Luz
  • 10 de maio: Nininho Vaz Maia, Dealema, Hybrid Theory​

Eventos Tradicionais:

  • 4 de maio:
    • 00h01 – Monumental Serenata (Avenida dos Aliados)
    • 11h00 – Missa da Bênção das Pastas (Avenida dos Aliados)
    • 21h30 – ECAP XXVI – Encontro de Coros da Academia do Porto (Teatro Sá da Bandeira)
  • 6 de maio: 14h00 – Cortejo Académico (Centro da cidade do Porto)
  • 7 de maio: 20h00 – FITA XXXVI – Festival Ibérico de Tunas Académicas (Coliseu do Porto)
  • 9 de maio: Baile de Gala (Casa dos Arcos)
  • 10 de maio: Rally Paper (diversos locais na cidade do Porto)​

Nota: Para informações detalhadas sobre horários e locais adicionais, recomenda-se consultar o site oficial da Queima das Fitas do Porto.

Dicas para quem quer visitar Matosinhos durante a Queima das Fitas

  • Reserve alojamento com antecedência para recuperar das noites longas.
  • Aproveite os concertos gratuitos e os eventos culturais: Nem tudo é festa noturna. Há iniciativas solidárias, feiras de livros, exposições e missas académicas abertas à comunidade.
  • Vista-se de espírito leve: a Queima é feita de improviso. Deixe-se levar.​

Viva a Queima das Fitas em pleno. O Hotel Amadeos, situado no coração de Matosinhos, é o refúgio ideal para quem quer estar perto da festa e do mar. 

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Onde há mar, há sardinha, e onde há sardinha, há festa

Há quem diga que em Matosinhos se ouve o mar a falar. Em maio, ouve-se também o acordar das grelhas, o riso nos passeios, a pressa dos passos que descem à lota, e o cheiro a sardinha assada que se instala no ar como um hino invisível à cidade.

Maio é o mês da abertura da época da sardinha, e em Matosinhos isto é quase uma religião, um ritual ancestral, uma desculpa gloriosa para sair de casa e fazer da rua um banquete.

A sardinha, a prata do mar

Diz o povo que “sardinha fora de época, nem dada.” E em Matosinhos, leva-se isso a sério. A partir de maio, o mar começa a devolver sardinhas gordas, prateadas e com os olhos vivos. O seu ciclo natural está no auge, e as grelhas alinham-se como soldados de um batalhão bem treinado.

Este peixe modesto, que noutros países é enlatado ou esquecido, em Portugal tem direito a altar: é símbolo de festa, de verão que se aproxima, de comunidade reunida. A sardinha é memória, é infância, é o São João que se anuncia antes do tempo.

Como se come a sardinha em Matosinhos?

Sem cerimónias, mas com devoção. A sardinha boa não precisa de talheres nem de floreados. Pede pão de milho ou broa, pede mão firme e apetite verdadeiro.

A tradição manda que se prepare na brasa, sem molhos, sem truques. Apenas sal grosso e carvão bem vivo; que seja servida com pimentos assados, regados com azeite, alho e vinagre ou sobre uma fatia de broa, que vai absorvendo o sabor e a gordura. É a chamada “sardinha no pão”, simples e inesquecível.

Dica de ouro do pescador

Há quem diga que a melhor forma de saber se a sardinha está no ponto é ouvir o estalar da pele a abrir. Outros confiam no aroma. Mas os sábios da lota dizem: a sardinha boa deixa rasto no pão…e na alma.

Onde comer em Matosinhos?

É difícil errar. Da Rua Heróis de França à zona da lota, há dezenas de restaurantes que vivem da relação íntima com o mar. Muitas vezes, a melhor sardinha é a que se come na rua, com amigos, ao fim da tarde, enquanto o céu começa a vestir-se de cor-de-laranja.

Um ritual com história

A sardinha já alimentava pescadores na época romana, mas foi no século XX que passou a reinar nas festas populares. Em Matosinhos, está ligada à vida dura da pesca, às varinas que a vendiam aos gritos, e à fé em São Pedro e na Senhora do Bom Sucesso, a quem se agradecia quando o peixe era abundante.

Hoje, continua a ser sinónimo de fartura. E de orgulho. Em cada sardinha assada há séculos de saber e um gesto de resistência contra a pressa do mundo.

Venha provar Matosinhos em maio

O Hotel Amadeos é o ponto de partida perfeito para mergulhar neste ritual. A dois passos dos melhores restaurantes, das festas locais e do cheiro a sardinha no ar, é o lugar ideal para descansar depois de um jantar. Reserve já a sua estadia e descubra como um peixe pequeno pode ser o maior motivo para celebrar a vida.

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Alcino Soutinho e a casa da democracia

Nascido em 1930, em Valbom, Gondomar, Alcino Soutinho foi uma figura discreta, mas absolutamente essencial da arquitetura portuguesa contemporânea. Licenciado pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, integrou uma geração marcada pela ética do funcionalismo, pela consciência social do projeto e por um certo despojamento que recusava o ornamento gratuito. A sua arquitetura não é exuberante, é profundamente expressiva. Há nela uma clareza ética e estética que a torna absolutamente singular. E talvez por isso tenha deixado tão poucas obras, mas todas elas memoráveis.

A revolução do espaço público em Matosinhos

Nos anos 80, Matosinhos vivia uma transformação profunda. De cidade fabril e piscatória, passava a afirmar-se como um território urbano mais ambicioso, com novas exigências culturais, administrativas e cívicas. É neste contexto que surge a necessidade de um novo edifício para a Câmara Municipal, e é a Alcino Soutinho que é confiado o projeto.

Longe da tentação de criar monumentos ou de uma arquitetura que tem pressa de ostentar, Soutinho concebeu um edifício que é, simultaneamente, austero e generoso. Em vez de um “palácio municipal”, criou uma casa da democracia. Um espaço para todos, funcional e claro, onde a transparência se materializa, literalmente, nas superfícies envidraçadas e nas ligações entre os espaços interiores e o exterior.

Um edifício que se impõe sem esmagar

Inaugurado em 1987, o edifício da Câmara Municipal de Matosinhos destaca-se pelo uso do betão aparente, das madeiras quentes no interior e pela forma como se articula com a praça envolvente, hoje conhecida como Praça Guilhermina Suggia, em homenagem à violoncelista nascida no Porto.

As formas geométricas puras, o jogo de volumes, o ritmo das janelas e as passagens entre pisos criam um equilíbrio subtil entre solidez e leveza. Há uma espécie de coreografia silenciosa entre os diferentes corpos do edifício, que se prolonga na praça, convidando ao encontro e à participação cívica. Neste espaço, a arquitetura torna-se palco, mas nunca espetáculo. É um edifício que se impõe sem esmagar, que acolhe sem se anular.

A galeria, a praça e o espírito de abertura

No piso térreo, uma galeria expositiva, aberta ao público, cumpre o propósito de aproximar a cultura do cidadão comum. O espaço é fluido, permeável, e prolonga-se até à escadaria exterior onde, em dias de sol, se sentam estudantes, idosos e crianças a correr. A arquitetura funciona como mediadora de relações humanas. E isso, num edifício público, é talvez o mais difícil de alcançar.

A consagração crítica e a lição silenciosa

Apesar de nem sempre ser reconhecido pelo grande público, este edifício é estudado em faculdades de arquitetura de todo o país e referenciado em publicações internacionais como exemplo de rigor, ética construtiva e modernidade, sem exibicionismo. Está longe dos holofotes de obras mais exuberantes, mas permanece como um caso raro de coerência entre função e forma, entre política e espaço físico.

Alcino Soutinho deixou em Matosinhos uma lição silenciosa: que o poder pode ser transparente, que a arquitetura pode ser honesta, e que um edifício pode ser simultaneamente belo e útil, simbólico e quotidiano.

Uma visita obrigatória para quem aprecia arquitetura e cidadania

Se está a planear visitar Matosinhos, a Câmara Municipal é um ponto de paragem obrigatória. Não apenas pelo valor arquitetónico, mas porque conta a história de uma cidade que se quis moderna, democrática e participativa. É um espaço onde se vê a cidade, e talvez onde ela também se reveja.

Fique no centro de tudo. O Hotel Amadeos está a poucos minutos da Câmara Municipal de Matosinhos, num local perfeito para quem quer explorar a cidade a pé. Aproveite os 25% de desconto imediato (use o código IN25 no nosso site). Cancelamento gratuito até 8 dias antes da chegada.

Trilhos à beira-mar: 5 sugestões em Matosinhos

Quando a primavera chega, traz consigo mais luz, dias longos e muita vontade de sair de casa e de respirar fundo, principalmente junto à costa. Para quem se hospeda no Hotel Amadeos, há muito mais do que praia e peixe grelhado à espera: há trilhos escondidos, passadiços costeiros e caminhos entre o mar e a cidade que convidam a ser percorridos com tempo. Conheça as cinco sugestões que preparamos para si.

1.  Passadiços da orla costeira

Com mais de 7 km de extensão ao longo das praias de Matosinhos, este percurso em madeira acompanha a linha do mar, entre a Praia do Titan e a zona da Boa Nova, oferecendo uma caminhada relaxante com vista para o Atlântico. Ideal para passeios matinais ou ao fim de tarde, os passadiços são acessíveis, bem mantidos e proporcionam ligações fáceis a cafés e pontos de descanso à beira-mar.

A não perder:

  • Praia de Matosinhos
  • Piscina das Marés (obra de Siza Vieira);
  • Capela da Boa Nova 
  • Casa de Chá da Boa Nova;
  • Miradouro sobre o mar junto às rochas da Boa Nova.
  • Farol de Leça

2.  Corredor verde do Leça

Este projeto paisagístico liga as margens do rio Leça num percurso pedestre e ciclável pensado para valorizar o ambiente e facilitar deslocações sustentáveis. Passando por zonas residenciais, pontes antigas e espaços verdes recuperados, é uma excelente opção para quem procura uma caminhada mais urbana, mas ainda assim ligada à natureza.

A não perder:

  • Ponte da Pedra (ponte histórica sobre o Leça);
  • Parque da Ponte de Moreira e margens arborizadas;
  • Moinhos de água recuperados junto ao percurso;
  • Confluência com o Parque de Real, espaço verde com áreas de lazer.

3.  Caminho português da costa

Para quem procura um trilho com alma e história, o Caminho Português da Costa é o ideal. Este itinerário de peregrinação a Santiago de Compostela é uma experiência única, mesmo para quem não pretende ir tão longe: basta seguir o traçado pelo litoral para descobrir pequenas igrejas, esculturas e recantos onde o tempo abranda.

A não perder:

  • Igreja do Senhor de Matosinhos (ponto de passagem de peregrinos);
  • Cruzeiros e marcos jacobeus ao longo do percurso; ● Zona da Cantareira e porto de pesca tradicional; ● Praia de Angeiras.

4.  Roteiro histórico patrimonial de Matosinhos e Leça da Palmeira

Este é um percurso pela identidade local. Entre a Casa do Ribeirinho, a Igreja do Bom Jesus de Matosinhos e outros marcos históricos, este passeio urbano permite mergulhar na história da cidade enquanto percorre as ruas com olhos mais atentos. 

A não perder:

  • Igreja Matriz do Bom Jesus;
  • Terreiro da Senhora da Hora;
  • Casa do Ribeirinho (núcleo museológico de Leça);
  • Jardim Basílio Teles;
  • Câmara Municipal de Matosinhos;
  • Coreto e esculturas públicas espalhadas pelo centro urbano.

5.  Extensão até Vila do Conde pelos passadiços

Para os mais aventureiros, a caminhada pode ir mais além: os passadiços de Vila do Conde prolongam o passeio até Labruge e podem ser ligados, com alguma logística, ao percurso costeiro de Matosinhos. Uma opção para um dia inteiro junto ao mar, com paragens para fotografar, almoçar com vista mar e deixar o sal e o sol beijarem a pele.

A não perder:

  • Praia da Memória e o obelisco histórico do desembarque de 1832;
  • Área de dunas protegidas com vegetação autóctone;
  • Foz do Rio Onda e passadiços com miradouros costeiros;
  • Praia de Labruge e restaurantes à beira-mar.

Onde ficar: Hotel Amadeos

Com uma localização privilegiada entre o mar e os acessos principais, o Hotel Amadeos é a opção ideal para explorar estes trilhos. 

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Na primavera, Matosinhos revela-se a cada curva do caminho. Traga calçado confortável, curiosidade e tempo, o resto, encontra-se pelo caminho.

Estação Náutica de Matosinhos: um mar de experiências

A Estação Náutica de Matosinhos, integrada na Rede de Estações Náuticas de Portugal, é a expressão concreta da relação vital entre a cidade e a sua frente atlântica. Para quem se hospeda no Hotel Amadeos, esta é uma oportunidade rara para viver o mar de forma ativa, criativa e segura. Tudo isto a poucos minutos do conforto do seu quarto.

Uma plataforma de atividades para todos

A Estação Náutica de Matosinhos consiste numa rede de parcerias que envolve mais de 30 entidades, entre escolas de surf, centros de mergulho, clubes náuticos, operadores turísticos, restaurantes e instituições de ensino e investigação. Em conjunto, promovem uma oferta integrada de desportos, turismo, educação, cultura e ciência, em permanente diálogo com o mar.

Modalidades e atividades disponíveis:

  • Surf, bodyboard e stand-up paddle: com escolas credenciadas que oferecem aulas para todos os níveis, desde iniciantes aos praticantes mais experientes.
  • Mergulho recreativo e técnico: com programas que incluem batismos de mergulho, certificações e saídas em mar aberto, para explorar recifes artificiais e fauna marinha.
  • Vela e canoagem: atividades organizadas por clubes náuticos com historial na formação de atletas e promoção do desporto para todas as idades.
  • Pesca-turismo: experiências autênticas ao lado de pescadores locais, onde é possível conhecer as artes tradicionais e participar na faina.
  • Passeios de barco e vela ao pôr-do-sol: rotas costeiras para contemplação da linha de costa, com saídas a partir da Marina de Leixões.
  • Observação da costa e educação ambiental: visitas guiadas, programas escolares e ações de sensibilização para a preservação do oceano.

Tudo isto com o selo de qualidade da certificação como Estância Náutica, uma garantia de acessibilidade, segurança, sustentabilidade, formação especializada e qualidade dos serviços prestados.

Turismo ativo, cultura viva

A Estação Náutica de Matosinhos é também um convite à descoberta da identidade marítima e cultural da região. Em colaboração com instituições como o CEIIA, o CIIMAR, a Docapesca ou a APDL, são promovidas iniciativas ligadas à economia azul, à inovação náutica, à literacia do oceano e ao turismo sustentável.

Além disso, as tradições piscatórias continuam bem vivas, sobretudo nas zonas da Cantareira e do Bairro dos Pescadores, onde se sente o pulsar do quotidiano marítimo. É possível visitar os mercados de peixe, conhecer embarcações tradicionais e saborear os produtos do mar grelhados na brasa.

Localização privilegiada e descontos exclusivos

O Hotel Amadeos está situado numa posição estratégica para quem quer usufruir desta oferta náutica: a escassos minutos da praia de Matosinhos, com fácil acesso à estação de metro, à marina, ao Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e ao novo Centro de Mar e Ciência, que está a ser desenvolvido no âmbito da estratégia local para o mar.

Ao reservar diretamente no nosso site, beneficie de 25% de desconto imediato (use o código L25). Cancelamento gratuito até 8 dias antes da chegada.

O mar espera por si. E nós também.

Da foz de Matosinhos à ribeira do Porto: Um passeio pela marginal atlântica

A marginal que liga Matosinhos ao Porto é um convite irrecusável para quem deseja explorar a fusão perfeita entre o azul do Atlântico e a vibrante vida urbana. Este percurso costeiro, repleto de pontos de interesse, oferece uma experiência única, seja a pé, de bicicleta, de eléctrico, autocarro, carro ou mota.

Roteiro ao longo da marginal

1. Início em Matosinhos

  • Praia de Matosinhos: Conhecida pela sua vasta extensão de areia dourada, ideal para surf, caminhadas e banhos de sol. Rodeada de marisqueiras e restaurantes de peixe fresco, como o tradicional O Gaveto ou A Marisqueira de Matosinhos.
  • Anémona “She Changes”: Escultura monumental que marca a identidade contemporânea da cidade.
  • Castelo do Queijo: Forte histórico do século XVII, com uma vista desafogada sobre o mar e a linha costeira.

2. Foz do Douro

  • Passeio Alegre: Jardim histórico com vista para o Douro e espaço para repousar entre palmeiras e fontes.
  • Cantareira: Bairro piscatório com cafés à beira-rio e esplanadas discretas. Um bom lugar para provar uma francesinha do mar ou uma cerveja artesanal num ambiente autêntico.
  • Museu do Carro Eléctrico: Instalado numa antiga central termoeléctrica, apresenta uma belíssima colecção de eléctricos históricos, além de permitir compreender melhor a ligação íntima entre cidade e mobilidade urbana.
  • Igreja do Corpo Santo de Massarelos: Não passe sem contemplar o impressionante painel de azulejos que decora a fachada principal. Uma verdadeira obra-prima do barroco português.

3. Zona da Arrábida e Miragaia

  • Ponte da Arrábida: Imponente estrutura que assinala a entrada no centro histórico. Para os mais aventureiros, é possível fazer uma visita guiada e subir ao seu arco superior.
  • Museu do Vinho do Porto: Uma paragem obrigatória para quem quer compreender a história deste néctar que deu fama à cidade. Inclui provas e uma viagem sensorial pela cultura vinícola da região.
  • Miragaia: Um dos bairros mais antigos e pitorescos do Porto. As fachadas coloridas e as varandas com roupa estendida são uma ode à autenticidade. Ideal para fotos e pequenas pausas.
  • Alfândega do Porto: Antigo edifício aduaneiro e actual centro de congressos e exposições. A arquitectura neoclássica e a localização privilegiada junto ao Douro fazem dele uma paragem imperdível.

4. Final na Ribeira

  • Ribeira do Porto: Encerramos o passeio num dos cartões-postais mais icónicos da cidade. As esplanadas à beira-rio convidam a um almoço ou jantar com vista para a magnífica Ponte Dom Luís I. Para quem quiser prolongar a experiência, atravessar a ponte até ao Cais de Gaia é quase obrigatório: do outro lado, a vista para o casario da Ribeira é simplesmente inesquecível, especialmente com um copo de vinho do Porto na mão.

Opções de transporte

  • A Pé: Ideal para quem quer absorver cada detalhe. A marginal está bem equipada com passeios e passadeiras.
  • Bicicleta: As ciclovias ao longo do percurso tornam a viagem cómoda e segura. Há também locais para aluguer de bicicletas em Matosinhos e na Foz.
  • Eléctrico: A linha histórica 1 liga o Passeio Alegre à zona da Ribeira, proporcionando um percurso romântico junto ao rio.
  • Autocarro: A STCP dispõe de várias linhas que percorrem toda a marginal com frequência regular.
  • Carro e Mota: Para quem privilegia liberdade total. Existem parques de estacionamento e zonas de paragem em quase todos os pontos de interesse.

Dicas para uma experiência memorável

  • Planeamento: Comece de manhã em Matosinhos e termine ao pôr do sol na Ribeira. Traga calçado confortável e máquina fotográfica.
  • Gastronomia: Não deixe de provar os sabores do mar em Matosinhos, os petiscos típicos na Cantareira e, para fechar em grande, almoce ou jante na Ribeira ou no Cais de Gaia com vista para o Douro e a Ponte Dom Luís.

Onde ficar

Para uma estadia confortável e conveniente, o Hotel Amadeos em Matosinhos é a base ideal para partir à descoberta da marginal. Situado a poucos minutos do mar e com fácil acesso ao Porto, oferece descanso merecido depois de um dia de passeio. Reserve directamente no nosso site e aproveite condições especiais.

Explorar a marginal que liga Matosinhos à Ribeira é um itinerário obrigatório para quem visita o Norte. Um caminho de luz, cultura, sabores e horizontes abertos — onde cada paragem tem uma história, e cada passo aproxima mais do coração do Porto.

Serralves: Arte e Natureza em Harmonia no Porto

Um oásis cultural onde um museu de vanguarda, uma mansão Art Déco e jardins encantadores transportam os visitantes para uma experiência única no coração do Porto.

Ao entrar em Serralves, o ruído da cidade esbate-se. Fica-se com a sensação de atravessar um umbral para outro tempo. Um tempo onde a arte se respira, a arquitectura não se impõe, mas envolve, e a natureza não está apenas presente: comanda. Localizada a escassos minutos do centro do Porto, a Fundação de Serralves reúne três espaços singulares: o Museu de Arte Contemporânea, a Casa de Serralves e o Parque. O conjunto forma um raro equilíbrio entre passado, presente e permanência.

O museu: uma arquitectura que não se impõe

Projectado por Álvaro Siza Vieira e inaugurado em 1999, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves não é apenas um edifício: é uma forma de estar. As suas linhas brancas, deliberadamente simples, preferem o sussurro à grandiloquência. Siza desenhou um edifício que não quer ser estrela, mas cenário: a luz, os percursos, as janelas, tudo parece pensado para realçar o que está dentro e fora. A arte, sim, mas também as árvores lá fora.

A colecção permanente abrange obras desde os anos 60 até à actualidade. Mas o que distingue Serralves é a forma como cada exposição se encaixa no edifício como se sempre tivesse pertencido ali. As mostras temporárias sucedem-se sem pressa e sem histeria. Andy Warhol ou um artista que ninguém conhece, lado a lado. Porque aqui não se impõe o nome, mas a experiência.

Vale a pena parar na cafetaria, com vista para o relvado e o lago. Ou almoçar no restaurante com grandes janelas, onde o que se serve é mais do que comida: é pausa. Há ainda uma loja, discreta mas certeira, com edições que não se encontram em mais lado nenhum. E há domingos de entrada gratuita, porque a cultura deve ser um gesto generoso.

A casa: um certo gesto burguês

A Casa de Serralves parece ter saído de um sonho dos anos 30. Rosa discreto nas fachadas, linhas Art Déco, simetrias bem comportadas. Foi mandada construir por um conde industrial e tem essa mistura curiosa de gosto internacional e sobriedade portuguesa. Mais do que casa, é palco. E agora, também ela recebe exposições temporárias. As obras são muitas vezes escolhidas em diálogo com os salões, com as janelas, com os estúcos.

Subir a escadaria e sair para o terraço é um acto de revelação: o jardim formal estende-se como se tivesse sido penteado pela brisa. Espelhos de água, sebes recortadas, uma fonte ao fundo. Aqui tudo foi pensado para ser belo, mas sem arrogância. E talvez por isso resulte tão bem.

O parque: onde tudo respira

Com 18 hectares de matas, clareiras, roseirais e prados, o Parque de Serralves não é jardim nem floresta. É uma ideia. Uma ideia de espaço livre e cuidado, onde se caminha sem pressa e onde uma escultura pode surgir ao virar de um carvalho. Obras de Claes Oldenburg ou Richard Serra convivem com os patos e as crianças, e esse convívio tem algo de absolutamente natural.

Mais recente é o passadiço nas copas das árvores, o Treetop Walk. Um caminho em madeira, elevado, que oferece outra perspectiva: do alto, vê-se melhor. E sente-se o vento, os sons, as folhas a conversar.

O parque é também palco de eventos sazonais. O Serralves em Festa, em Junho, transforma todo o espaço num organismo vivo durante dois dias e duas noites. Música, performances, oficinas, crianças a correr com as caras pintadas. Mas mesmo nos dias mais tranquilos, Serralves não está vazio: está em espera.

Visitar: como quem visita um amigo

Chegar a Serralves é fácil. De autocarro, de carro, a pé se vier da Foz. Aberto todos os dias, com horários generosos e bilhetes combinados ou separados. Há quem venha só ao parque, há quem passe horas dentro do museu. Tudo é possível. E tudo pode ser leve.

Serralves não se visita uma vez. Não se esgota. Não se fotografa bem. É daquelas coisas que só se percebem estando lá. Como a amizade, ou o amor. Ou um fim de tarde com luz baixa a atravessar as folhas, enquanto uma escultura espera por ser vista.

Onde ficar

Para quem visita o Porto e quer explorar Serralves sem pressas, o Hotel Amadeos, em Matosinhos, é uma escolha sensata. Fica a poucos minutos de carro do museu e oferece o conforto essencial a quem procura descanso depois de um dia entre arte e natureza. Com boas ligações ao centro da cidade e à Foz, é também uma porta de entrada para descobrir o que o Porto tem de mais inesperado. Reserve com antecedência e aproveite os 25% de desconto imediato (use o código IN25 no nosso site). Cancelamento gratuito até 8 dias antes da chegada.

SEA LIFE Porto: um mergulho na vida dos oceanos

Há lugares que nos fazem sentir como se tivéssemos descoberto um portal para outro mundo. O SEA LIFE Porto, localizado no Parque da Cidade, junto à Praça de Gonçalves Zarco, é um irrecusável convite para explorar as profundezas do oceano e uma ode à vida marinha e à nossa responsabilidade para com ela.

Inaugurado a 15 de junho de 2009, rapidamente se tornou uma referência na região Norte de Portugal. Com uma área de cerca de 2 400 metros quadrados, este santuário marinho alberga mais de três mil criaturas, pertencentes a mais de cem espécies diferentes, distribuídas por 31 aquários.

Durante o seu primeiro ano de funcionamento, o SEA LIFE Porto recebeu 400 mil visitas, consolidando-se como uma atração indispensável para famílias, escolas e turistas.

As principais atrações

A visita ao SEA LIFE Porto é uma jornada sensorial que começa assim que colocamos os pés dentro deste espaço fascinante. De entre as principais atrações que tornam esta experiência única destacam-se:

  • O túnel submarino “Reino do Neptuno”: o maior dos aquários, com um túnel subaquático único no país, permite aos visitantes atravessar debaixo de água e observar tubarões (de pontas negras, zebra e cação), raias e outros habitantes das profundezas;
  • Espécies indígenas e exóticas: além de peixes tropicais, como o peixe-palhaço, o peixe-balão e o peixe-leão, o SEA LIFE Porto também exibe espécies nativas do rio Douro, como barbos, trutas, carpas e vairões. Esta diversidade é uma lição viva sobre a importância da conservação dos ecossistemas locais e globais.
  • Porto dos pinguins: em 2019, para celebrar o seu décimo aniversário, o SEA LIFE Porto expandiu-se e criou o Porto dos pinguins, um espaço exterior que ocupa cerca de 5 mil metros quadrados. Este recinto abriga sete pinguins-de-humboldt, provenientes do programa de reprodução em cativeiro da rede SEA LIFE, e inclui um parque exterior com um barco de piratas, escorregas, zona de picnic, palco e cafetaria.

O que torna o SEA LIFE Porto especial

O SEA LIFE Porto é uma plataforma educativa comprometida com a conservação dos oceanos. Cada detalhe foi pensado para criar uma experiência imersiva e emocionante. Desde as luzes suaves, que simulam o crepúsculo submarino, até às rochas naturais, que imitam recifes, tudo se alinha para transportar os visitantes para outro mundo.

Adicionalmente, este espaço promove iniciativas que vão desde a recuperação de espécies ameaçadas até à educação das novas gerações sobre a importância de proteger os nossos oceanos.

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200 Anos de Camilo Castelo Branco

“Os poetas fazem monopólio dos suspiros, mas, honra lhes seja feita, não encarecem o género; barateiam-no de modo que não há consumidora que tenha razão de queixa.”
Camilo Castelo Branco.

Em 2025, a cultura portuguesa homenageia um dos seus maiores ícones literários: Camilo Castelo Branco. Para assinalar o bicentenário do nascimento deste gigante das letras, a Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos, inaugurou no dia 15 de março a exposição documental intitulada “200 anos de Camilo Castelo Branco” . Esta mostra promete ser uma viagem fascinante pela vida e obra de um autor que marcou indelevelmente a literatura nacional.

Um espólio inestimável ao dispor do público

A exposição reúne uma seleção cuidadosa de documentos do vasto espólio camiliano da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, composto por mais de 1600 peças únicas. Entre os tesouros expostos, encontram-se primeiras edições, tiposcritos, publicações periódicas, recortes de imprensa, fotografias, jornais, revistas, correspondência pessoal e documentos biográficos. Cada item é uma janela para o universo criativo e humano de Camilo e uma oportunidade única de mergulhar na sua genialidade literária.

O objetivo desta experiência educativa e enriquecedora consiste em destacar as múltiplas facetas da vida e obra de Camilo Castelo Branco. Através das suas palavras, o autor traçou um mapa simbólico do Norte de Portugal, capturando o pulsar humano das províncias nortenhas no século XIX de forma tão vívida que nenhum outro ficcionista conseguiu igualar desde então.

“Nos livros aprendi a fugir ao mal sem o experimentar.”
Camilo Castelo Branco

Um gigante da literatura portuguesa

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa, em 1825, e tornou-se o representante máximo da segunda geração romântica portuguesa. Foi um escritor prolífico e multifacetado − o primeiro autor português a viver exclusivamente dos seus textos. Deixou um legado impressionante, composto por mais de duas centenas de obras, entre poesia, teatro, contos, romances, novelas históricas, crítica literária, traduções, biografias e jornalismo; além de mais de duas mil cartas, que revelam detalhes íntimos da sua vida e pensamento.

Entre as suas obras mais conhecidas destaca-se “Amor de Perdição”, um romance icónico que já foi adaptado ao cinema por diversos realizadores. Este clássico da literatura portuguesa continua a encantar leitores de todas as idades e a transcender fronteiras culturais.

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Para aproveitar ao máximo a sua visita à exposição e explorar tudo o que Matosinhos tem para oferecer, reserve já a sua estadia no Hotel Amadeos. Localizado a poucos minutos da Biblioteca Municipal Florbela Espanca e próximo de outras atrações culturais e naturais, o hotel oferece conforto e conveniência para que possa desfrutar plenamente da sua viagem.

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Terminal de Cruzeiros de Leixões: a porta atlântica do Norte de Portugal

O Terminal de Cruzeiros de Leixões é uma das obras mais marcantes da arquitetura contemporânea em Portugal. Localizado em Matosinhos, este terminal destaca-se não só pela sua importância estratégica no turismo e no comércio marítimo, mas também pelo seu design inovador e pela possibilidade de ser visitado pelo público.

Uma referência na arquitetura contemporânea

Inaugurado em 2015, o Terminal de Cruzeiros de Leixões é um projeto do arquiteto Luís Pedro Silva. O edifício, com uma estrutura fluida e revestida por mais de um milhão de azulejos brancos, foi concebido para se integrar harmoniosamente na paisagem marítima. O seu design curvilíneo reflete o movimento das ondas, criando um impacto visual impressionante.

O terminal é hoje uma referência não apenas pela sua funcionalidade, mas também pela forma como alia engenharia, estética e inovação, consolidando Matosinhos como um polo de arquitetura contemporânea.

Adicionalmente, conta com espaços para exposições, congressos e iniciativas culturais, reforçando a sua versatilidade; além de integrar o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) da Universidade do Porto, dedicado ao estudo dos oceanos e da sustentabilidade marítima.

Visitar o Terminal de Cruzeiros de Leixões

Apesar do seu caráter essencialmente operacional, o Terminal de Cruzeiros abre regularmente ao público para visitas organizadas, permitindo que residentes e turistas descubram mais sobre esta infraestrutura.

As visitas incluem um percurso pelo interior do edifício, onde se exploram detalhes sobre a sua arquitetura, a importância estratégica do terminal e o impacto no turismo regional.

Um dos pontos mais impressionantes do terminal é o terraço panorâmico, que oferece uma vista privilegiada sobre o oceano Atlântico e sobre a costa de Matosinhos. Ao pôr do sol, este espaço torna-se num dos melhores locais para contemplar a paisagem marítima.

Impacto no turismo e na economia local

Desde a sua inauguração, o Terminal de Cruzeiros de Leixões tem sido um fator determinante para o crescimento turístico da região. O aumento do número de cruzeiros trouxe um fluxo significativo de visitantes, que encontram em Matosinhos um destino contemporâneo e dinâmico, com uma oferta diversificada de gastronomia, cultura e lazer.

Além disso, o terminal consolidou Matosinhos como um ponto estratégico para o turismo náutico, contribuindo para o desenvolvimento da economia local e para a valorização da cidade como destino internacional.

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